Nunca sei se chego, e baralho todos os caminhos. Na vontade de me perder. Não em ti. Em mim, sempre em mim. Num abandono deste estar, decaído de pensamentos. Loucos, sãos, tristes, rudes, agressivos, doces... Sangro dos dedos ao querer apanhar as noites, em que não chego, em que não parto. Vielas que conheço, confusas. onde deixo o corpo, de nós... Nunca sei se chego, e baralho todos os caminhos. in Labirintos interiores
Parti por aí na procura de alegria. Fico em muita terra e aprendo a felicidade. plano por tanto mar, esqueço de apontar o nome de todos os lugares. Paro. Sentado na secretária, em frente da minha janela para o mundo. retrato-me no azul revolto de liberdade.
Não foram esquecidos, os sonhos
ResponderEliminarNo imaginário não se perderam
Refém do coração anseios pidonhos
Estão lá no baú dos segredos
Revejo-os sempre enobrecidos
Adormidos sem chaves, degredos
Uns não alçaram voos desbotaram
Outros na glória, em canto rufaram
todos os cheiros não estão esquecidos
ResponderEliminartodos os olhares furtivos são guardados
toco-te no ombro cada vez que recordo as palavras em segredo.
silêncio... sempre silêncio
gosto de caminhar a teu lado na sombra de um silêncio.
estou aqui. e sei que estás aí. na curva de um caminho desconhecido.
um dia, quem sabe, aguardas por mim.
um dia...