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A mostrar mensagens de julho, 2017
Já não perdes a roupa pela sala, pelo quarto. Num rasto de desejo, quando chegas. Já não encontro vontade, espalhada na cama nos segredos do teu corpo quando ficas. Hoje somos silêncio. Amanhã? Não sei. Temo, por tudo o que trazes. Penso, em tudo o que fazes. Hoje somos silêncio. Amanhã? Não sei. Já não perdemos palavras, noite dentro. E são horas, pensamentos. Hoje somos silêncio Amanhã?
Cry me a river Nesta noite e tantas outras, instala-se rebelião. Vivo na exaustão Cry me a river Mil pensamentos. Mais tormentos, histórias que se acumulam Cry me a river Nesta manhã dolorosa. Cidade nublosa, horas que atormentam Cry me a river Nos meus braços, pelo teu corpo. Doce abandono Cry me a river Na cama que pernoito, lençóis que agarro Nos sonhos que embaraço Dry me a river Na longa noite. Olhar profundo, voz sem fundo.
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Sou louco. Porque sou e porque quero. Olho no céu e vejo o tamanho de liberdade. Loucura que atravessa a minha noite. Parem de me enlouquecer. Não quero. Sou louco. Porque sempre assim fui. Silencioso. Atento. Livre dentro da minha cabeça. Louco louco. Assim consigo suportar tudo o que acontece. Parem. Já vos disse.  Sou louco quando quero.