Sombra da noite vem de manso. Nos sonhos. Nos medos Bebo o que a solidão permite. Veneno para dormir. Esquecer que o dia aí vem. Subo bem alto. quero ver o sol morrer um dia. Choro nos primeiros raios. Sem força para mais um tempo, acobardo-me no desenrolar de um rio, que não pára o seu sentido.
Parti por aí na procura de alegria. Fico em muita terra e aprendo a felicidade. plano por tanto mar, esqueço de apontar o nome de todos os lugares. Paro. Sentado na secretária, em frente da minha janela para o mundo. retrato-me no azul revolto de liberdade.
Não foram esquecidos, os sonhos
ResponderEliminarNo imaginário não se perderam
Refém do coração anseios pidonhos
Estão lá no baú dos segredos
Revejo-os sempre enobrecidos
Adormidos sem chaves, degredos
Uns não alçaram voos desbotaram
Outros na glória, em canto rufaram
todos os cheiros não estão esquecidos
ResponderEliminartodos os olhares furtivos são guardados
toco-te no ombro cada vez que recordo as palavras em segredo.
silêncio... sempre silêncio
gosto de caminhar a teu lado na sombra de um silêncio.
estou aqui. e sei que estás aí. na curva de um caminho desconhecido.
um dia, quem sabe, aguardas por mim.
um dia...