inicio da solidariedade... dezembro... começa o tempo em que despertamos para os desfavorecidos, sem abrigo, sem emprego, sem familia, sem nada... a forma como nos entram pela casa dentro, as noticias das desgraças e das pessoas que vivem mal, ou não vivem, faz sentir que até agora não existia nada disto, que agora é que vamos fazer alguma coisa e em janeiro estas pessoas passaram a viver bem... hoje, 1 de dezembro, chorei quando vi pessoas voluntarias que todos os dias do ano distribuem alimentos e roupa pelas ruas da cidade, das cidades, quando existem pessoas que dão comida que sobrou dos seus restaurantes e pastelarias. neste tempo de tanta indiferença, tanto desrespeito e deseducação social, fico feliz quando existem pessoas que nos outros meses do ano levam palavras e afectos. "servir um sorriso" é o nome de uma associação que descobri hoje e eu tambem fui servido de um sorriso quando afinal vi que ainda existe solidariedade nas pessoas...
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A mostrar mensagens de 2010
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Desaguam de mim... Um grito de silencio, corta a cama onde nos entendemos tantas vezes. Sinto solidão, estou ausente de mim. Aqui cheguei... com mar de felicidade a nascer. Sem nada lutar para evitar este caminho. Desaguei na escuridão e aguardo. Passiva... expectante... Os dia não tem forças para alterar as horas que lentamente avançam para o abismo. Saem de mim como já tinham saído. E agora não as amparo nem protejo. Ansiedade pelo futuro que podem não ter. Ansiedade pelo que não consigo fazer por mim...
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... dançam os dedos na guitarra em noite quente de aldeia, a música das estrelas é suave, doce, envolvente e refresca o prazer do som que rodopia nas luzes de rua. na taberna canta-se e o vinho do passado ano torna todos mais novos no bailar que avança nas horas. os traquinas dormem das trobelias diárias, sonham com grandes feitos ao iniciar da manha seguinte. encosto o meu corpo nas pedras da memoria desta casa e sinto as tristezas dos tempos passados, o trabalho duro de quem por aqui passou. as notas libertam-se das cordas e, por momentos, choram quando lembram outros dedos que por aqui dançaram. noite quente, noite de tempo parado ... ... está frio em lisboa. o bandolim inspira a alegria de mais um tempo passado, e no conhecimento dos dedos que bailam a música lançada, instala-se no olhar do tempo presente a noite da aldeia ...
eu...
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aqui deste lugar, voltado para o mar, olho o meu passado!! ainda tenho o futuro preso nos dedos... corpo vazio, comparado com o que já tive, corpo cheio , comparado com o que vou ter... esta travessia é longa, e a resistência é doce companheira. cansado... triste por alguns caminhos tomados... aqui deste lugar, voltado para o mar, o sonho voa alto nas falésias...