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Nunca sei se chego,           e baralho todos os caminhos. Na vontade de me perder.           Não em ti.           Em mim, sempre em mim. Num abandono deste estar,           decaído de pensamentos. Loucos, sãos, tristes, rudes, agressivos, doces... Sangro dos dedos           ao querer apanhar as noites, em que não chego,           em que não parto. Vielas que conheço,           confusas. onde deixo o corpo,           de nós... Nunca sei se chego,           e baralho todos os caminhos. in Labirintos interiores