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hoje sou assim...

… a chegada do Outono foi a data do meu inicio de vida há alguns anos atrás, mais propriamente quarenta e seis. De entre a alegria de chegada e as preocupações de como seria, por parte da minha mãe, as perspectivas não eram más, vistas por mim a esta distância temporal acredito que seriam muito boas. Sei, hoje, que foram tempos muito difíceis aqueles. Sei igualmente que existiam muitos medos para o futuro (medos que vão permanecer até que o futuro possa ser lido e alterado). Mas ao olhar para o que aconteceu fico satisfeito pelos caminhos que tomei, em alguns fui ajudado a escolher o melhor troço, e pelas paragens que fiz para nova caminhada. É assim que eu entendo que deve ser feito a caminhada da vida. Existe arrependimento? Pergunto-me tantas vezes nesta altura de fim de verão, claro que sim, respondo outras tantas. Muitas coisas teria alterado muitas decisões teria tomado. E quem não alterava se pudesse? Não tenho, é verdade, situações de grande arrependimento, provocadores de insó...

Viagem no porto de partida...

Assim que eu partir corre para os meus braços. Vou estar aí quando quiseres... Cruza os teus dedos na minha nuca e sente o meu suspiro. Um dia não chego, mas não vais sentir... há muito que me ancorei no teu peito.

Encontro...

Antes. Depois, ausência de nós... Retorno, somos um, dois. voltamos ao sol no seu pôr.
Olhamos tudo e nada vemos!! Rápido cruzar de vida, sem parar... ... e sentir o mundo pensar.
...e fizeste-me rei da tua vida. Não tinha a morte por companheira, mas sim desencanto. coroaste-me... coroei-te... e a vida entre nós reinou. (escrito por mim, em 2004, após a leitura de A Morte do Rei Tsongor, livro magnifico escrito por Laurent Gaudê)
Desencanto de nós, dos outros de isto e daquilo. Aceitação do tempo que nos percorre. Resolução da não aceitação da rejeição. Somos assim, frageis... inconstantes... sonhadores... realistas enfim, somos nós.
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diluída nos mais belos gestos da infancia, as luzes e a roda que gira dos prémios mais brilhantes. os choques de riso na pista e o mundo ao contrário nas mais loucas descidas ... deixamos as feiras no sonho sonhado em ombro dos pais... e a nuvem doce adormece as estrelas...