Vagueiam em mim,
pensamentos maus.
Amordaço-os. Até quando?
Vagueiam em mim,
intenções sãs.
Reprimo-as. Para depois...
Deambulam vozes...
no silêncio das redes.
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Nunca sei se chego, e baralho todos os caminhos. Na vontade de me perder. Não em ti. Em mim, sempre em mim. Num abandono deste estar, decaído de pensamentos. Loucos, sãos, tristes, rudes, agressivos, doces... Sangro dos dedos ao querer apanhar as noites, em que não chego, em que não parto. Vielas que conheço, confusas. onde deixo o corpo, de nós... Nunca sei se chego, e baralho todos os caminhos. in Labirintos interiores
Parti por aí na procura de alegria. Fico em muita terra e aprendo a felicidade. plano por tanto mar, esqueço de apontar o nome de todos os lugares. Paro. Sentado na secretária, em frente da minha janela para o mundo. retrato-me no azul revolto de liberdade.
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