Vem não te dispas, quero sentir o dia que te vestiu... in Quando chegas e ficas, de Rui E. Horta
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Nunca sei se chego, e baralho todos os caminhos. Na vontade de me perder. Não em ti. Em mim, sempre em mim. Num abandono deste estar, decaído de pensamentos. Loucos, sãos, tristes, rudes, agressivos, doces... Sangro dos dedos ao querer apanhar as noites, em que não chego, em que não parto. Vielas que conheço, confusas. onde deixo o corpo, de nós... Nunca sei se chego, e baralho todos os caminhos. in Labirintos interiores
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Gosto de escrever linhas direitas numa folha branca da irreverência das palavras numa folha de quadrículas, um vendaval de letras e desbastam ideias presas Gosto da calma de um branco limpo mistério apreensivo de um preto escuro linhas que ondulam e desvanecem, vincos de rugas que transformam e, num sorriso, desaparecem Gosto de uma folha clara, pura alva, como a alma in Pensamentos, de Rui E. Horta
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Como podes gostar de mim? Porque gosto. Sem razão. Mas eu sou ausente. De tudo. De mim. Tantas vezes de ti. E é nessa ausência que gosto de estar. Não é possível gostar de uma pessoa como eu. De alguém que está sem estar. É tão fácil. Na ausência sinto que tens gosto do presente. Não tem sentido isso que dizes. Tem. Na ausência sinto que és tu. Sim, sou eu. E como se gosta de uma pessoa ausente? Porque sou o teu presente quando voltas. in Pensamentos