Gosto de escrever linhas direitas numa folha branca 
da irreverência das palavras numa folha de quadrículas, 
um vendaval de letras 
e desbastam ideias presas

Gosto da calma de um branco limpo
mistério apreensivo de um preto escuro
linhas que ondulam
e desvanecem,
vincos de rugas que transformam
e, num sorriso, desaparecem

Gosto de uma folha clara,
pura alva,
como a alma


in Pensamentos, de Rui E. Horta

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