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A mostrar mensagens de 2016
No fim deste tempo Recebi um ok teu Como adeus Como despedida Como partida No fim deste tempo Ficou em falta um abraço Ficou um olhar baço Sem uma palavra Sem uma graça No fim deste tempo Nada resta Nada presta Num quarto vazio Num silêncio frio No fim deste tempo Fica tudo menos ilusão Fica nada na certeza da desilusão
Pesam-me os sonhos. Acordo preso por uma viagem. Um suspirar Uma fresta de desejo Rompendo o dia. Estala o soalho E as horas passam Num silêncio de paragem Ritmado Na insónia da manhã Quero uma noite de parto Para um romper de vida Quero um manhã de domingo Para um por-do-sol no peito Pesam-me os sonhos Que não tenho in Nocturnos
A morte fascina-me Pelo desconhecido que comporta Pela certeza do incerto Por uma rota Por uma vida finda A morte seduz-me Pelo alivio da derrota Pela tristeza do aperto Por o encerrar de uma porta Por uma linha que termina A morte seduz-me Pela sedução que não tive na vida
Lua de água No ondular de luz As estrelas caem Num gemido Num segredo Leva-me Ao fundo de um mergulho Leva-me Ao topo de um voo Silêncio de prata E um olhar Aquele olhar De face cheia De uma lua
Não posso gostar tanto de ti. Porquê? Porque cada vez gosto mais de ti do que de mim. Não podes. Tens de gostar de ti tanto como gostas de mim. Eu sei. Por isso nao te deixo. Então? Se deixasse era porque tinha deixado de gostar de mim. Asfixio-te? Não. Respiro-te
A ausência cria saudades quando não é alimentada pelo esquecimento.
Assim vai o mundo Hesitante Desconcertante Em volta de uma lâmpada Em busca de sangue Estanque Num poço fundo Assim vai Sem nada que impeça O seu rumo Num fio de prumo Dentro de uma regra Numa gente em rodopio Em tempo frio Assim Sem leveza Com tristeza Num olhar que se perde Numa dor que se verte Enfim, O mundo vai.
Sufoco...               neste mar... neste tempo... acordo...                         grito por mim, por nós... ninguém nos ouve... ninguém nos olha...                                    e a revolta é domada. porquê?                         deixamos? suportamos? não!!! quero sair   e amarro-me na hora do tempo que crio... mais uma pedra no bolso. mais uma subida no peito.
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Surpreendes-me             Com o teu olhar. Não precisas dizer mais do que disseste. Não precisas fazer mais do que fizeste. Somente ler o teu olhar. Sentir que vivo em ti, Sentir que fazes parte de mim. Surpreendes-me Com o teu olhar. De profundo mar, De puro sentir. Surpreende-me. Sempre que queiras, Sempre que chegas.
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Tenho medo de morrer! Entrelaças as pernas no meu dormir, Amarras a vontade de partir. Tenho medo de viver! Sem sentir o teu respirar Nem ter o teu olhar Tenho medo! Quando morrer, Quando viver Sem te ter...
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                            ... metade de mim sobre a outra oculta metade... do que sou... ...e do que sei ser segredos... ...revelados, desconhecidos escondidos, descobertos... ...numa metade de mim... ...que nao esconde a verdade
Rasgo o não Numa loucura de vontade Tempestade Abrupta Pedra que rebenta Por dentro do chão Rasgo o não Como o vento Atento No peito de uma ave Suave Numa volta de pião Rasgo o não Cansado De novo embalado No sonho de um rapaz Sorriso em paz Guardo na mão O rasgo de um não