... dançam os dedos na guitarra em noite quente de aldeia, a música das estrelas é suave, doce, envolvente e refresca o prazer do som que rodopia nas luzes de rua.


na taberna canta-se e o vinho do passado ano torna todos mais novos no bailar que avança nas horas.


os traquinas dormem das trobelias diárias, sonham com grandes feitos ao iniciar da manha seguinte.


encosto o meu corpo nas pedras da memoria desta casa e sinto as tristezas dos tempos passados, o trabalho duro de quem por aqui passou.


as notas libertam-se das cordas e, por momentos, choram quando lembram outros dedos que por aqui dançaram.


noite quente, noite de tempo parado ...



... está frio em lisboa.


o bandolim inspira a alegria de mais um tempo passado, e no conhecimento dos dedos que bailam a música lançada, instala-se no olhar do tempo presente a noite da aldeia ...

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