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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Centenário Nascimento Alves Redol...

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http://www.alvesredol.com/obra.htm descubram as palavras que foram escritas por Alves Redol. Os sonhos de constantino que aprendemos a ler na escola. a liberdade que ganhámos pelo que foi dito em tantas palavras encontradas. muito bom reler os seus livros.

Apaguem-me...

Esqueçam que eu existo, Esqueçam que me conhecem. É necessário que assim seja… Apaguem-me do vosso coração Da vossa memória Da vossa saudade. Preciso disso para nascer Preciso disto para morrer, Saber que não existo Que não existi. Esqueçam os meus gestos, Esqueçam as minhas palavras. É necessário que assim seja… Para que parta sem destino Para que regresse sem ansiedade. Um dia que não se lembrem de mim. Esqueçam-me de vez, Esqueçam-me para sempre. É necessário que assim seja…

deambular...

... navego por entre letras e palavras... navego por entre silencios e ecos... aguas turvas que nos acalmam a revolta... levanta-se uma gaivota... leva consigo a paz da praia... voa nas nuvens como o vento na espuma das ondas... um som num buzio surdo... um som numa rede que é puxada... sonhos trazidos para a beira-mar... navego no mar que nos separa... caminho na linha de mar do que nos une... sinto a tua vontade na areia que trago para casa... sentes o meu desejo no sal que levas no cabelo... navego no teu corpo... navego no silencio de te ter...

Travessia...

Putas mágoas que me entristecem na vida dercorrida... Mágoas que desaguam no teu corpo que vem... no final de mais uma ancoragem na margem que dança. lanço um tempo de paragem  e aguardo mais uma saída... mágoas que ficam, na alegria recolhida, saudade de partida.