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A mostrar mensagens de dezembro, 2009

Imigrante natal...

Bater de porta, no fim da hora. Banho tomado, quarto que chora... Saudade, vazio que aperta. Dorme. Sonhos com vida. Hora iniciada, na porta batida.

Estrela...

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Errante!! Somos todos de entre o certo. Perdido!! Procura do incerto... Vagueio no erro de me encontrar, quando o ponto de encontro é o desvio...

Errante

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Nas mãos nada tenho e os sonhos enchem as ruas que me percorrem... Abandono de mim, encontro do que era. Ficar... Partir... Jogo de opostos, na certeza da perda... Alma perdida em corpo abandonado pelo caminho percorrido. Salgado o ar que respiro nesta noite branca.

de partida...

... a morte, desde há muito que a tenho por perto, receio, medo, desconhecida. Sentimento confuso, da dor que penetra, sem ferida. ... a morte, paira no espaço vazio das nossas vidas. Escrito, em Dezembro de 2006, depois de ter lido 'O ano do pensamento mágico' de Joan Didion, regressei a este livro, muito bom, depois de ter visto a peça de teatro com a actriz Eunice Muñoz. O tema é a morte no momento mais inesperado e a alteração de vida que provoca em quem fica. O sentimento de perda corroi de forma bruta, destrutiva e toma conta da nossa vontade. Todos os dias vemos pessoas que partem, pessoas que ficam, espaços em branco no percurso outrora preenchido a dois ou em grupo de amigos. Os gestos, o olhar, o sorrir são perdidos e instalam-se na nossa memória, celebramos essas recordações? claro que sim, mas a perda reside eternamente. Quem parte nao deixa tristeza se nos amou ou foi amado quando esteve, quem parte leva um pouco de nós e deixa um pouco de si que nos vai acalentand